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A Verdade por trás de Hora de Aventura - Você Sabia?


A Gruta da Noiva

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Em Piçarras, litoral de Santa Catarina, existe um lugar chamado Ilha Feia. Distante pouco mais de dez minutos da costa de barco, a ilha possui este nome pelo seu aspecto selvagem e de difícil acesso, pois é cercada por costões de rochas e mata fechada. O lugar é pouco explorado e um dos mistérios da ilha é a chamada Gruta do Diabo ou Gruta da Noiva.

Diz a lenda que há alguns anos atrás uma noiva, prestes a se casar, descobriu que seu noivo havia a traído. Ela ficou totalmente desolada, pensou em tirar a sua vida, porém não teve coragem para isso. Então a garota, ainda vestida de noiva, se dirigiu até a ilha, aqui a história diverge sobre ela ter ido a nado ou de barco.





Na ilha a garota se refugiou na gruta pouco explorada e chorou por vários dias até não se ter mais notícias sobre o seu paradeiro. Alguns dizem que ela acabou morrendo por lá e que seu espírito habita a gruta. Vários pescadores juram já ter ouvido o choro da garota ao navegar próximo a ilha. Dizem até que aqueles que foram até o lugar procurá-la nunca mais voltaram.

A lenda conta que a noiva decepcionada , odeia todos os homens e procura se vingar os atraindo para a escuridão do interior da gruta.



Esse ponto turístico bizarro fica em Santa Catarina, para quem gosta de explorar é um ótimo lugar. Porém não esqueça, fique atento aos barulhos, e se por acaso ouvir um choro, já sabe né?!

Adaptado de Clube dos Medos

O horror das cirurgias na Era Vitoriana

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Imagine-se precisando de uma cirurgia durante a Era Vitoriana. Para a sua sorte você está em Londres, onde  começam a ser experimentadas a primeiras cirurgias com anestesia, mas não fique muito esperançoso, haverá um longo martírio à sua espera. Duvida? Então dê uma olhada nestas gravuras retiradas do livro Crucial Interventions: An Illustrated Treatise on the Principles and Practice of 19th-Century Surgery, escrito pelo historiador Richard Barnett. 

No livro, Barnett entrelaça artigos de história da medicina com gravuras retiradas de manuais médicos do século 19.  Ainda que de certo modo as gravuras sejam belas, é impossível não ficar horrorizado com a ideia de cirurgia naquela época onde eram poucos os recursos.

Confira abaixo algumas das imagens do livro retratando os mais diversos métodos de cirurgia da época.





A gravura acima mostra uma cirurgia para corrigir o estrabismo (alinhamento anormal dos olhos). Os músculos internos do globo ocular eram cortados de modo que o olho iria apontar na direção certa. 







Uma "pequena" remoção cirúrgica da mandíbula inferior.







Compressão das artérias do braço e perna para reduzir a perda de sangue durante a cirurgia.







A gravura acima retrata uma das primeiras operações britânicas realizadas com anestesia, feita pelo cirurgião escocês Robert Liston, pioneiro dessa técnica. Ele operava com uma faca entre os dentes e podia amputar uma perna em menos de 3 minutos.







Duas técnicas de cesariana.







Instrumentos cirúrgicos, entre eles serras, facas e tesouras usadas mais comumente em cirurgias ósseas.







A anatomia da axila e a ligadura de um vaso sanguíneo perto dela.







A amputação de vários dedos do pé.







Pontos de ligadura da artéria no braço.







Cirurgia de câncer na língua.







Ligadura de uma artéria na região inguinal, utilizando suturas e um gancho de sutura, com compressão do abdômen para reduzir o fluxo de sangue.

Vale ressaltar que nessa época, arrancar um dente é considerado um processo cirúrgico complicado, graças a perda de sangue, imagine então ter um dente arrancado sem nenhuma anestesia para amenizar a dor. As coisas antigamente em quesito de medicina, apesar de já serem bem avançadas, eram um pouco mais complicadas.

M'águas de sua vida

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Estagnar ao sol, douradamente, como um lago obscuro rodeado de flores
E se manter estável em meio à lama de rancores e falsos amores,
Em meio toda a poluição que fede e exala odores
Saber que a vida é feita de horrores, temores, ódios, amores e redenção

Estagnado em um só ambiente repleto de escuridão,
Somente esperando o alvorecer no céu, incontáveis estrelas na imensidão 
O céu psicodélico ilumina tal lago bélico, que torna úmido o frio da noite,
Gélido e cortante, brisa afiada, tão ceifadora quanto qualquer foice

Rodeado por conquistas e medalhas que ressaltam sua glória,
Outros verões, outras primaveras, ressaltando alguma memória
A influência vital do passado ao lembrar da chuva que o transbordou
O fez se sentir novamente vivo, renascendo em cada coração que inundou

Às suas margens brotam belas rosas regadas por vastos lençóis freáticos
Que se ligam como artérias, translúcidas até morrer, em um desejo sádico
O lago se transforma em cachoeira, seu desaguar vai a lugares práticos
Em uma metamorfose explicita, mostrando estático as águas de sua vida


Autor: David Alves Mendes

Confissões que resultaram em condenações severas para inocentes

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A falsa suposição de que ninguém jamais irá confessar um crime que não cometeu é uma das maiores causas de condenações injustas. Quando os agentes da lei estão sob grande pressão para resolver um caso, encontrar o verdadeiro autor do crime pode tornar-se uma prioridade secundária e, se necessário, eles vão usar de intimidação para obter a confissão de um suspeito. 

Em muitos casos, mesmo quando não há nenhuma outra evidência de que um suspeito cometeu o crime, uma confissão ainda pode ser suficiente para "obrigar" um júri a votar culpado. Aqui estão alguns casos controversos em que uma condenação foi possível graças a uma confissão muito questionável.



Os Cinco do Central Park





Em 19 de abril de 1989, Nova York viveu um de seus mais marcantes crimes, quando a corredora de 28 anos Trisha Meili foi estuprada e severamente espancada no Central Park. Trisha ficou em coma por 12 dias e sem memória do incidente após se recuperar.

Cinco jovens do Harlem – Anton McCray, Kevin Richardson, Raymond Santana, Yusef Salaam, e Kharey Wise, quatro negros e um hispânico foram vistos no parque na noite do ataque e foram levados para interrogatório. Com exceção de Salaam, todos eles confessaram o crime. Os cinco foram julgados e considerados culpados, sendo condenados de cinco a treze anos de prisão. No entanto, todos os quatro jovens se retrataram de suas confissões e os cinco afirmaram terem sido coagidos e intimidados pela polícia.

Mas suas declarações não eram consistentes com a evidência física e o Ministério Público minimizou o fato de que nenhum dos DNA’s da cena do crime combinava com o deles. Foi quando em 2002, o DNA encontrado combinou com o de um estuprador em série, Matias Reyes, que admitiu o crime e confirmou que ele fez isso sozinho. Mas quando os cinco jovens foram inocentados, eles já haviam cumprido as suas penas.



Os Quatro de Norfolk




Em 8 de julho de 1997, Michelle Moore-Bosko foi assassinada após ser estuprada em sua residência na cidade de Norfolk, Virginia. O vizinho Danial Williams e seu companheiro de quarto Joseph J. Dick, Jr., foram levados para interrogatório e confessaram o crime. No entanto, como nenhum traço de seus DNA’s foram encontrados na cena do crime, a polícia foi forçada a buscar novos suspeitos. 

Foi quando Dick nomeou mais dois cúmplices, Derek Tice e Eric C. Wilson, que posteriormente confessaram o envolvimento. Williams, Tice e Dick foram condenados prisão perpétua, enquanto Wilson recebeu 8 anos e meio de prisão. Os quatro homens alegaram que só confessaram o crime porque foram ameaçados com a pena de morte.

Só que as confissões separadas dos quatro se contradiziam, e os registros navais mostraram que Dick estava servindo no momento do assassinato. Mais tarde, um preso chamado Omar Ballard confessou ter cometido o assassinato por conta própria e seu DNA estava presente na cena do crime. Os quatro condenados permaneceram presos porque a polícia afirmou que eles haviam agido como cúmplices de Ballard. Wilson foi libertado depois de cumprir sua sentença e Tice, Williams e Dick receberam indultos condicionais em 2009. No entanto, os quatro de Norfolk ainda são obrigados a se registrar como criminosos sexuais e eles continuam lutando para limpar seus nomes.



Earl Washington Jr.




Se já parece ruim o suficiente que uma confissão coagida envie uma pessoa inocente para a prisão, é especialmente horrível quando se envia para o corredor da morte. Em junho de 1982, aos 19 anos, Rebecca Lynn Williams foi estuprada e esfaqueada até a morte dentro de seu apartamento. Um ano mais tarde, a polícia suspeitou de Earl Washington Jr.,que estava sob custódia por mais um crime. 

Depois de interrogar Washington por dois dias seguidos, ele finalmente confessou cinco crimes diferentes, incluindo o assassinato de Rebecca Williams. Earl foi inocentado dos outros quatro crimes, mas pegou sentença de morte pelo assassinato de Rebecca.

Com um QI de 69, Earl foi coagido a fazer todas as confissões. Sua confissão inicial para o assassinato estava cheia de inconsistências que incluíam desde a raça da vítima até o local do crime.

Sua execução foi interrompida quando um companheiro de corredor da morte, José Giarrantano, contatou um escritório de advocacia para apresentar uma petição de habeas corpus em nome de Earl. 

Em 1994, Earl Washington recebeu clemência do governador da Virginia e teve sua sentença convertida para prisão perpétua. Anos depois testes de DNA provaram que ele não era o autor do crime. A Earl foi concedido o perdão completo após cumprir 17 anos. O verdadeiro assassino de Rebecca Lynn Williams nunca foi encontrado.


Adaptado de Minilua

Blink TM

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Apague as luzes, coloque os seus fones, aperte o play. aumente o volume e curta a viagem desse curta-metragem


Um curta que conta a história sobre um menino, seu robô e as consequências de sua raiva contra a desintegração do casamento dos seus pais.

A trama se passa em um cenário futurístico onde a tecnologia parece ter alcançado seu auge, é possível comprovar isso ao longo do curta vendo as notícias sobre robótica na TV, robôs sendo vendidos e andando na rua normalmente, como humanos.

Alex anseia por uma vida familiar normal e amorosa que ele não tem. Seus pais estão ocupados demais brigando para se preocupar com o efeito disso sobre o garoto. A resposta para os anseios dele vêm através da tecnologia de ultima geração na forma de Blinky, um robô projetado para ser um companheiro. assistente,e obediente ao seu dono, mas em última análise, torna-se o melhor amigo e membro da família.

Não encontrando em Blinky o amor que ele tanto procurava, Alex logo se cansa do robô e começa a tratá-lo mal, fazendo exigências contraditórias motivado pela raiva das brigas constantes dos pais, algo que resulta em ima falha no software do androide. 

Após essa falha, apenas o último comando dado pelo menino que ele deveria obedecer, permanece gravado na memoria.

O garoto deveria ter sido mais cuidadoso ao ter feito esse último pedido.

7 práticas religiosas que estão desaparecendo com o tempo

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Algumas práticas religiosas, como o cristianismo, são consideradas comuns e compartilhadas até os dias de hoje, mesmo com um passado conturbado em busca de oider.

No entanto, existem muitas outras religiões com seus próprios costumes e crenças. Algumas delas podem ser vistas como violentas para nós, mas são consideradas normais para os membros da comunidade onde praticam.

Porém, com a globalização afetando diretamente suas culturas, algumas dessas práticas religiosas estão desaparecendo gradualmente do mapa.

Confira aqui algumas dessas interessante práticas religiosas que estão em extinção


Limar os dentes





A tribo Mentawai da Indonésia tem o hábito curioso de limar os dentes das mulheres para torná-los mais afiados e pontudos. Segundo a crença, isso leva a um equilíbrio entre corpo e alma, graças aos espíritos. É doloroso e desconfortável, mas aos poucos está deixando de ser praticado.



Dança do Sol




A Dança do Sol é uma prática dos nativos americanos, ela inclui danças e jejum. Porém, seus praticantes utilizam um osso para cortar a pele do peito ou das costas de uma pessoa.

Eles chamam isto de oferenda de carne e sempre foi visto como uma brutalidade. Nos Estados Unidos, a cerimônia tinha sido proibida, mas foi legalizada novamente. No entanto, não é tão comum acontecer fora de zonas indígenas.



Autoflagelação




Comunidades judaicas e muçulmanas têm praticado a autoflagelação a vários anos. No entanto, esta autopunição aos poucos está sendo alterada por formas menos violentas e mais aceitas. São utilizados vários métodos para se punir com o objetivo de "pagar por seus pecados".



Escarificação




Embora algumas pessoas usem como um adorno corporal, não é uma prática comum na maioria dos países. No entanto, isto é comum em Papua Nova Guiné, onde os jovens passam por um ritual de escarificação bastante doloroso. Este costume está caindo em desuso. 




Apesar de atualmente essa prática ser mais incomum em tribos, a mesma permanece viva como uma modificação corporal, um processo semelhante ao de fazer uma tatuagem, só que sem tinta e bem mais dolorido.

Os resultados são relevos na pele por conta da cicatrização dos cortes, assim formando o desenho.



Aghori




Embora os Aghori tenham surgido através do hinduísmo, os próprios hindus os rejeitam e os consideram como uma seita com práticas estranhas.

Eles praticam canibalismo e muitas vezes usam as cinzas dos mortos em seus corpos. Suas práticas giram em torno da morte e são devotos de Shiva. Porém, estas práticas estão em declínio.



Enterro Celestial




Tal prática é comum no Tibete, onde os cadáveres são cortados em várias partes e largados ao ar livre em uma montanha mercê dos animais. É comum no budismo, uma vez que esta religião acredita que após a morte o corpo é apenas um recipiente, enquanto a alma reencarna.

Cada vez que ela é menos praticada por várias razões, incluindo o fato de que em áreas urbanas existem menos abutres. Nas áreas rurais, o Enterro Celestial ainda é praticado, mas os abutres reagem mal contra os corpos de pacientes que tomavam muitos medicamentos.



Sokushinbutsu




Esta prática budista envolve a auto-mumificação, isto é, os monges decidem tornar-se múmias para alcançar a iluminação. Esta pratica está praticamente fora de uso nos dias de hoje, mas ainda existem algumas pessoas que tentam praticá-la.

Embora houvesse muitos relatos de pessoas que praticaram o Sokushinbutsu, apenas 24 destas múmias foram encontradas ainda preservadas.


Adaptado de Minilua

O mistério da Combustão Humana Espontânea

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A Combustão Humana Espontânea (CHE) é um fenômeno no qual o corpo de uma pessoa entra em combustão, não provocada por uma fonte externa de ignição.

Embora sem explicação científica, alguns estudiosos sugerem como causa uma reação química do corpo. As duas explicações mais comuns para o fenômeno são o chamado ‘efeito pavio’ (destruição parcial de um corpo humano pelo fogo quando as roupas da vítima ficam encharcadas com a própria gordura e funcionam como um pavio de vela) e um tipo raro de descarga elétrica estática (a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade).






As características mais comuns encontradas nas vítimas são:

A vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior da própria residência; os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro de uma fumaça adocicada nos cômodos onde o fenômeno ocorrera; os corpos carbonizados apresentam as extremidades (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça estivessem irreconhecíveis; o cômodo onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum resíduo na mobília ou nas paredes.

Em alguns casos raros também foram observados que os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada e alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente para tal, ou emanaram fumaça sem que existisse fogo por perto.





Trabalhadores recolhem os restos da cadeira
em que a Sra. Mary Reeser, em St. Petersburg,
Flórida, transformou-se numa coluna de
fogo em 1º de julho de 1951


O incidente acontece da seguinte maneira: a vítima, sem nenhuma razão plausível, pega fogo e queima em uma surpreendente chama azul, que reduz o corpo e os ossos a cinzas, mas não incendeia objetos próximos.

Há muito tempo atrás a combustão espontânea foi considerada o castigo pelos vícios, especialmente o da bebida, visto que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis próximos ou mesmo no corpo delas.

A primeira combustão espontânea conhecida foi divulgada pelo dinamarquês Thomas Bartholin, em 1663, que descreveu o caso de uma mulher em Paris, que "foi reduzida a cinzas e fumaça" enquanto dormia e que o colchão de palha onde ela estava deitada não foi danificado pelo fogo.






Uma perna do joelho para baixo, foi o que
sobrou do dr. J. Irving Bentley de Coudersport,
Pensilvânia, em dezembro de 1966


Em 1673, um francês chamado Jonas Dupont publicou um livro chamado "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis", no qual relatava centenas de casos de combustão espontânea, cujos relatos falavam de corpos incinerados a mais de 1300° e reduzidos a uma pilha de cinzas sem sinal de material ígneo.

Muitas hipóteses já foram levantadas para explicar os incidentes: a atividade de microondas, distúrbios elétricos, gases inflamáveis.





Na França, treze incêndios de causas desconhecidas chamaram a atenção de cientistas, os quais atribuíram as causa à influência de fiações elétricas subterrâneas.




No Chile, em novembro de 2007, incêndios ainda inexplicados atingiram as localidades de Cumpeo, La Chispa e Temuco.




Em Cumpeo e La Chispa, os incêndios estariam relacionados a presença de uma família. Um caso semelhante aparentemente aconteceu na Rússia em 1987 e os incêndios relacionavam-se a presença de um menino de 13 anos.

Confira abaixo um documentário sobre esse estranho fenômeno.




Até o momento não há uma explicação científica comprovada para o fenômeno, alguns acreditam se tratar de poderes psíquicos, céticos porém têm tentado relacionar os casos a problemas com bebidas ou fiações elétricas, são inúmeras as teorias em volta dos casos, as possibilidades são imensas,e com certeza é um mistério que ainda vai deixar a ciência com bastante dor de cabeça.

Matanza

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Matanza (no português, Matança) é uma banda de rock do Rio formada em 1996. Sua música é uma mistura de hardcore punk, country e heavy metal, formando assim o gênero que foi intitulado de "countrycore".

Com um som pesado e uma personalidade mau humorada, com músicas sobre bebedeira, violência, ódio, maconha pra relaxar, enfim, músicas que agradam o diabo e a muitos mundo à fora.



História




O Matanza foi idealizado no ano de 1996 por Jimmy London e Donida, atendendo à idéia de explorar as melodias da fase inicial da carreira do cantor americano Johnny Cash, adaptadas a um andamento como o que se ouvia da banda escocesa The Exploited. Completavam essa formação embrionária o baterista Nervoso e o baixista Diba, registrada na demo de 1998 Terror em Dashville.

Em 1999, uma nova gravação atrairia a atenção do produtor Rafael Ramos, e levaria o Matanza à assinar com a hoje extinta Abril Music para o lançamento de seu primeiro CD. Já contando com China no baixo, Santa Madre Cassino foi gravado em Dezembro de 2000 e lançado em Março do ano seguinte, pouco antes da banda ser demitida da gravadora.

O Matanza segue com Rafael Ramos para a Deckdisc e grava no estúdio Tambor o seu segundo álbum, Música para Beber e Brigar, então com Fausto às baquetas. Neste álbum, as faixas "Pé na Porta, Soco na Cara" e "Bom é Quando Faz Mal" receberam videoclipes dirigidos por Eduardo Kurt, responsável também pelo de "Ela Roubou Meu Caminhão", do primeiro álbum, e por todos os que viriam a compor o tributo à Johnny Cash.

O projeto To Hell With Johnny Cash começou como um compacto de quatro músicas que a banda costumava tocar em seus shows mas, em pouco tempo, já orçavam-se três compactos, com 12 músicas ao todo. No começo de 2005, com o surgimento de uma nova mídia, o projeto tomou ares de disco de carreira e o resultado foi um CD-DVD, reconhecido como o primeiro título em DualDisc de um artista brasileiro em território nacional.

O álbum A Arte do Insulto foi gravado em meados de 2006 e lançado em outubro do mesmo ano. O trabalho de divulgação do álbum contou ainda com o videoclipe de "Clube dos Canalhas", dirigido por Rudi Lagemann e fotografado por Tuca Andrade, e com a revista Matanza Comix, com quadrinhos de Alan Sieber, Arnaldo Branco, Daniel Etê, entre outros, além do próprio Donida, editor da publicação.

O registro Matanza Ao Vivo gravado no Hangar 110 (São Paulo) em Dezembro de 2008 e dirigido por Romi Atarashi, conta com Jonas na bateria e marca a transição para uma nova fase. O guitarrista Donida deixa os palcos para dedicar-se exclusivamente à composição do material da banda. Seu lugar, nos palcos, é ocupado por Maurício Nogueira (Ex-Torture Squad).

Cinco anos após A Arte do Insulto, o Matanza lança Odiosa Natureza Humana, em Março, pela Deckdisc. O quinto álbum de estúdio (e quarto de inéditas) começou a ser feito em 2010 e foi gravado em três dias, ao vivo, com fita de rolo (sem arrumações digitais) e produção de Rafael Ramos no estúdio Tambor.

Em 2012, o Matanza lança seu sexto álbum de estúdio, Thunder Dope. Neste álbum a banda regrava algumas faixas de demos lançadas anteriormente: "Goredoom Jamboree" e "Matanza em Idaho" (de Terror em Dashville) e "Devil Horse" (de De Volta a Tombstone).

Em 2015, a banda anunciou a saída do baixista China, substituído por Don Escobar. Segundo o próprio grupo, China deixou o Matanza porque queria começar a tocar apenas guitarra.Antes de sair, ele participou da gravação do sétimo álbum de inéditas da banda, Pior Cenário Possível lançado em abril do mesmo ano.



Demos

Terror em Dashville (1998)




Faixas

1. "Gore Doom Jamboree"
2. "Imbecil"
3. "As Melhores Putas do Alabama"
4. "Já Bebi Demais"
5. "Terror Em Dashville"
6. "Alabama"
7. "Matanza em Idaho"

Ouça a demo completa:






De Volta a Tombstone (1999)




Todas as canções desta demo foram regravadas em álbuns futuros

Faixas

1. "Interceptor V-6" 
2. "E Tudo Vai Ficar Pior" 
3. "Tombstone City" 
4. "Devil Horse" 

Ouça a demo completa:





Discografia

Santa Madre Cassino (2001)




Faixas

1. "Ela Roubou Meu Caminhão"
2. "Mesa de Saloon"
3. "Eu Não Bebo Mais"
4. "E Tudo Vai Ficar Pior"
5. "Tombstone City"
6. "Rio de Whisky"
7. "Quanto Mais Feio"
8. "Ye Ole Bluegrass Assassinate" (Instrumental)
9. "Santânico (Parte 1)"
10. "Santânico (Parte 2)"
11. "Mais Um Dia Por Aqui"
12. "Imbecil"
13. "As Melhores Putas do Alabama"
14. "Santa Madre Cassino"

Ouça o álbum completo:






Música para Beber e Brigar (2003)




Faixas

1. "Pé Na Porta, Soco Na Cara"
2. "O Último Bar"
3. "Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head"
4. "Maldito Hippie Sujo"
5. "Bota Com Buraco de Bala"
6. "Taberneira, Traga o Gim"
7. "Interceptor V-6"
8. "Busted"
9. "Bom É Quando Faz Mal"
10. "Pandemonium"
11. "Quando Bebe Desse Jeito"
12. "Matarei"
13. "Bebe, Arrota e Peida"

Ouça o álbum completo:






To Hell With Johnny Cash (2005)


(O álbum contém apenas covers de Johnny Cash)

Faixas

1. "Five Feet High and Rising"
2. "Straight A's in Love"
3. "My Treasure"
4. "San Quentin"
5. "Tell Him I'm Gone"
6. "Leave That Junk Alone"
7. "Big River"
8. "Belshazzar"
9. "Wide Open Road"
10. "Cry, Cry, Cry"
11. "Don't Take Your Guns to Town"
12. "Home of the Blues"
13. "I Got Stripes"

Ouça o álbum completo:






A Arte do Insulto (2006)




Faixas

1. "A Arte do Insulto" 
2. "Clube dos Canalhas"
3. "O Chamado do Bar"
4. "Sabendo Que Posso Morrer"
5. "Quem Perde Sai"
6. "Meio Psicopata"
7. "Eu Não Gosto De Ninguém"
8. "O Caminho da Escada e da Corda"
9. "Ressaca sem Fim"
10. "Tempo Ruim" 
11. "Quem Leva A Sério O Quê?" 
12. "Whisky para um condenado" 
13. "Estamos Todos Bêbados" 

Ouça o álbum completo:






Odiosa Natureza Humana (2011)




Faixas

1. "Remédios Demais"
2. "Em Respeito Ao Vício"
3. "Ela Não Me Perdoou" 
4. "Escárnio"
5. "Tudo Errado"
6. "Saco Cheio e Mau-Humor" 
7. "Odiosa Natureza Humana"
8. "Carvão, Enxofre e Salitre"
9. "Amigo Nenhum" 
10. "Conforme Disseram As Vozes" 
11. "Melhor Sem Você" 
12. "A Menor Paciência" 
13. "O Bebum Acabado" 

Ouça o álbum completo:





Thunder Dope (2012)




Faixas

1. "Goredoom Jamboree"
2. "Matanza em Idaho"
3. "Mulher Diabo"
4. "Estrada de Ferro Thunder Dope"
5. "Devil Horse"
6. "Dashville Chainsaw Massacre"
7. "My Old Friend Liver"
8. "Countrycore Funeral"
9. "Die Hillbilly"
10. "Alabama Death Tenebris" 
11. "Sunday Morning After"
12. "She's Evil (But She's Mine)"
13. "Pane nos Quatro Motores"

Ouça o álbum completo: 





Pior Cenário Possível (2015)




Sobre a temática mais sombria do álbum, em comparação às canções sobre bebidas e mulheres, o vocalista Jimmy London disse: 

"Criamos o conceito de cada álbum do Matanza antes mesmo de escrever a primeira música. Agora, entretanto, seria necessário viver em Marte para falar sobre bagunça boa, tiro para o alto e diversão. Quem sabe no próximo trabalho vamos estar de melhor humor".

Faixas

1. "A Sua Assinatura"
2. "O Que Está Feito, Está Feito"
3. "Matadouro 18"
4. "A Casa em Frente ao Cemitério"
5. "Sob a Mira"
6. "Pior Cenário Possível"
7. "O Pessimista"
8. "Chance pro Azar"
9. "Orgulho e Cinismo"
10. "Conversa de Assassino Serial"

Ouça o álbum completo:





Ao Vivo

MTV Apresenta Matanza




Esse é o primeiro álbum gravado ao vivo da banda, o show foi realizado no Hanhar 110 em 2008.

Faixas

CD

1. Intro
2. Meio Psicopata
3. Interceptor V-6
4. Ressaca Sem Fim
5. Mesa de Saloon
6. O Chamado do Bar
7. Maldito Hippie Sujo
8. O Último Bar
9. Tempo Ruim
10. E Tudo Vai Ficar Pior
11. Pé Na Porta, Soco Na Cara
12. Santa Madre Cassino
13. Matarei
14. Clube dos CanalhaS
15. Imbecil
16. Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head

DVD

No DVD do show se encontra as músicas listadas acima e doze extras que não estão no CD

17. Eu Não Gosto de Ninguém
18. Rio de Whisky/Quando Bebe Desse Jeito/Bebe, Arrota e Peida
19. Bom É Quando Faz Mal
20. A Arte do Insulto
21. As Melhores Putas do Alabama
22. Ela Roubou Meu Caminhão
23. Whisky Para Um Condenado/Eu Não Bebo Mais
24 Estamos Todos Bêbados/Interceptor V-6

Assista ao show completo em HD:




Matanza é uma banda clássica que representa a cena do rock brasileiro com sua sonoridade e composições pesadas. A mesma conta com as demais influências do horror para compor suas obras, e além de merecer ser ouvida, também merece ser homenageada aqui no Mortalha,

Por que o céu noturno é escuro?

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Que o céu a noite é negro nos parece bastante óbvio, mas, na verdade a explicação dele parecer preto quando o sol se põe não é óbvio e nos diz muito sobre o universo em que vivemos.

O preto é a ausência de luz, logo, no espaço, podemos enxergar os pontos brilhantes que são as estrelas, o resto nos parece preto. Mas não deveria ser assim, por que existem bilhões e bilhões de estrelas lá fora.

Imagine que você está no fundo de uma floresta, ao seu redor existem muitas árvores e para onde quer que olhe, você está olhando para uma árvore. O mesmo deveria acontecer com as estrelas. Há tantas no céu que deveríamos enxergar um céu brilhante de estrelas. 

Há muito mais estrelas no Universo do que grãos de areia na Terra e, quando vamos a praia, enxergamos um chão tomado do branco da areia. Mas então, porque não vemos um céu brilhante tomado de estrelas? Ainda que as estrelas estivessem muito longe, deveríamos enxerga-las, mais fracas, porém elas estariam lá.

Segue-se nesta postagem duas teorias que podem explicar em parte esse "fenômeno".



Paradoxo de Olbers

Isso é chamado “Paradoxo de Olbers”. A razão pela qual o céu noturno não é apenas uma chama de luz é porque o Universo é praticamente infinito e não é estático. Se fosse estático e as estrelas brilhassem para sempre, nós iriamos ver um céu noturno brilhante. O fato de que não é assim, nos diz algo muito fundamental sobre o nosso universo.




Um limite para o Universo pode parecer uma explicação natural, pois se você estivesse em uma floresta e visse uma abertura negra entre as árvores, por exemplo, você poderia supor estar perto da borda da floresta. Só que o céu não é escuro só de um lado, há escuridão para todos os lados, o que só poderia ocorrer, em um universo limitado, se estivéssemos no meio dele, o que é bastante implausível.

Uma alternativa, é que o Universo poderia ser limitado no tempo, o que significa que a luz de estrelas distantes não teve tempo para chegar até nós ainda. Por isso enxergamos o "buraco" entre as estrelas.




Culpa do Efeito Doppler




Mas, na verdade, a explicação não é nenhuma destas. O que acontece é que a luz das estrelas distantes fica mais fraca porque o Universo está se expandindo.

Edwin Hubble descobriu em 1929 que as galáxias distantes e as estrelas estão viajando para longe de nós. Ele também descobriu que as galáxias mais distantes estão viajando para longe de nós em um ritmo mais rápido.

Isso afeta a forma como nós enxergamos as estrelas e as galáxias. A luz delas em movimento rápido é deslocada para comprimentos de onda mais longos pelo conhecido Efeito Doppler. 
No caso destas estrelas, o efeito desloca da luz visível para ondas infravermelho e de rádio invisíveis (ao olho humano), essencialmente fazendo-a desaparecer para nós. Na verdade, a escuridão do céu noturno é evidência direta de um Universo em expansão.

Então se você quiser provas do Big Bang, você não precisa do telescópio Hubble ou do Grande colisor de Hádrons. Você só precisa olhar para o céu noturno.


Adaptado de Minilua

Orquestra Feminina de Auschwitz

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Orquestra Feminina de Auschwitz ou Orquestra de Meninas de Auschwitz foi uma orquestra de mulheres existente no campo de concentração de Auschwitz, criada em junho de 1943 por uma professora de música polonesa, Zofia Czajkowska, por ordem da SS. As integrantes eram jovens prisioneiras do campo, a maioria delas judias, cuja participação na orquestra as impediu de serem enviadas às câmaras de gás ou aos trabalhos forçados até a morte. Com o tempo, Czajkowska foi substituída no comando da orquestra por Alma Rosé, sobrinha do compositor austríaco Gustav Mahler, que, antes de ser aprisionada em Auschwitz, era maestra de uma orquestra feminina em Viena. Rosé morreu campo por envenenamento.

A orquestra tocava nos portões do campo quando os grupos de prisioneiros saíam para trabalhar e quando voltavam. Durante os últimos momentos do Holocausto, quando as deportações em massa de judeus da Europa Oriental ocorriam e um grande número de judeus que chegavam ao campo eram enviados diretamente às câmaras de gás, a orquestra era obrigada a tocar para acalmar os espíritos dos condenados. A música preservava a ilusão de que os prisioneiros seriam transportados para o Leste e permitiam à SS matar com mais eficiência e rapidez.



Em 1 de novembro de 1944, as integrantes judias da orquestra foram evacuadas num vagão de gado para Bergen-Belsen, onde não havia nem orquestras nem privilégios. Em 18 de janeiro de 1945, dias antes da libertação de Auschwitz pelos soviéticos, as integrantes não-judias, incluindo várias polonesas, foram evacuadas para Ravensbruck. Poucas delas sobreviveram.

A orquestra era composta por em média 40 integrantes, sendo que suas apresentações variavam, desde a chegada de novos judeus ao campo, em entretenimento aos soldados que queriam ouvir suas músicas favoritas, ou até mesmo no acompanhamento de pessoas que seriam executadas em câmaras de gás.





Essa manifestação musical foi uma tentativa de propaganda nazista para convencer quem estava do lado de fora que ali ainda havia um caráter humanitário, sendo que passavam a mensagem de um lugar que havia muito tempo de lazer com música ao vivo, mas poucos sabiam ou só os que ali dentro estavam, é que elas tocavam muitas vezes para os próprios assassinos de seus familiares durante até 10 horas por dia, uma profissão que uma nota errada poderia custar suas vidas. 

 Michel Dareon fez um documentário com as sobreviventes mostrando como essas mulheres musicistas tiveram a oportunidade de na música salvar a suas vidas.

O documentário se intitula de "Bach em Auschwitz", você pode conferir o mesmo dublado e em oito partes logo abaixo.


Parte I



Parte II



Parte III



Parte IV



Parte V



Parte VI



Parte VII



Parte VIII



O documentário possui um clima tenso por volta das lembranças obscuras dos momentos que todas passaram no domínio dos nazitas, as histórias são contadas pelas próprias vítimas.

Boneco do Mal

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“Boneco do Mal” é o quinto longa de William Brent Bell, diretor que se especializou em terror e do qual conhecemos os medianos “Stay Alive - Jogo Mortal” (2006) e “Filha do Mal” (2012), já exibidos comercialmente no Brasil.  

A ideia é boa: colocar um boneco que é tratado como se fosse o próprio filho, em substituição ao filho real, desaparecido em um evento mal explicado. O boneco, chamado Brahms (como o filho), é assustador, o que garante a tensão necessária ao horror.

A trama vai bem até certo ponto. Greta (Lauren Cohan, da série The Walking Dead) é uma jovem americana que, visando superar um romance traumático, vai à Inglaterra para trabalhar como babá numa grande casa isolada, sem saber que terá de cuidar desse boneco mimado e assustador que intitula o filme.



Os pais do boneco (soa estranho, mas é como são apresentados) vão viajar, deixando Greta sozinha com esse menino feito em fábrica. Ela recebe uma lista com regras bem específicas e a orientação de que seria melhor respeitá-las. Claro que ela não vai dar a mínima para essas regras. Na cabeça dela (e do espectador), os velhos pais ficaram tão traumatizados com o sumiço do filho que precisam se iludir com um substituto inusitado.





A partir desse ponto, em meio a dúvidas e acontecimentos misteriosos, começam os problemas. 

O boneco, contrariado, muda de lugar sozinho, e peças de roupa somem inexplicavelmente. Aos poucos, ela vê que o boneco tem vida própria. Malcolm (Rupert Evans), um vendedor da região que logo se interessa por Greta, aparece de vez em quando para ver se está tudo bem. Acaba se envolvendo também com esse boneco misterioso.

Como é praxe no cinema de gênero contemporâneo, tudo deve ser explicado, e junto das explicações chegam as obrigatórias e conhecidas cenas de ação.

Com isso, “Boneco do Mal” perde a aura misteriosa e vira mais um filme de correria e perseguição. A direção, anteriormente correta, torna-se frouxa, fazendo com que não seja possível entender direito o que está acontecendo.

Com isso, “Boneco do Mal” perde a aura misteriosa e ganha uma aura mais violenta, se transformando em um filme com muita correria e perseguições.




O filme possui pouco mais de uma hora e meia de duração, e foi lançado na última quinta feira (18), levando curiosos e fãs do horror aos cinemas para assistirem à estréia.

Você pode conferir o trailer legendado do filme lobo abaixo.





O filme parece ser bastante interessante por conta de todo o mistério que envolve o bizarro boneco, ainda não assisti, porém assim que o fizer volto aqui para escrever uma pequena análise sobre o mesmo.

O certo é que o filme pode garantir uma boa sessão à noite, com direito a companhias, uma cerveja gelada junto de um bom tira gosto, sem esquecer, é claro, de apagar todas as luzes ao apertar o play.

Maria Mandel: A Besta de Auschwitz

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De acordo com testemunhas, uma de suas crueldades preferidas era se colocar em frente ao portão de entrada de Birkenau, esperando para ver se algum prisioneiro se virava para olhá-la; quem o fizesse, era sumariamente executado.

Maria Mandel foi uma notória guarda feminina de alta patente da SS nazista, servindo no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, responsável direta pela morte de cerca de 500.000 mulheres judias, ciganas e prisioneiras políticas.



Biografia

Nascida na Áustria, começou a carreira de guarda de prisão em Lichtenburg, um dos primeiros campos alemães na Saxônia, em 1938, junto a outras cinquenta mulheres. Em 1939, junto com outros guardas e prisioneiros, foi transferida para o recém-construído campo de Ravensbrück, próximo a Berlim. 

Seu trabalho rapidamente impressionou seus superiores, que a promoveram a SS-Oberaufseherin (Supervisora Senior) em julho de 1942. Em Ravensbrück, ela supervisionava as chamadas diárias de prisioneiros, as tarefas dos guardas comuns e prescrevia punições como chicotadas e espancamentos.

Em 7 de outubro de 1942, Mandel foi transferida para o campo de Auschwitz, na Polônia, onde foi promovida a SS-Lagerführerin (Líder de Campo), um cargo de comando abaixo apenas do próprio comandante do campo, Rudolf Höß. Lá ela controlou diretamente todos os campos e sub-campos femininos de Auschwitz e seu poder sobre as prisioneiras e suas subordinadas era absoluto. Maria teve simpatia por outra notória guarda feminina SS, Irma Grese, a quem promoveu a chefe do campo de judias húngaras em Auschwitz-Birkenau, anexo do complexo de extermínio de Auschwitz.


A Besta de Auschwitz

De acordo com testemunhas, uma de suas crueldades preferidas era se colocar em frente ao portão de entrada de Birkenau, esperando para ver se algum prisioneiro se virava para olhá-la; quem o fizesse, era sumariamente executado.

Em Auschwitz, era conhecida como A Besta e pelos dois anos seguintes encarregou-se de selecionar prisioneiros para as câmaras de gás e outras atrocidades. Frequentemente escolhia alguns prisioneiros para lhe servirem de mascotes, animais de estimação, mantendo-os fora das câmaras até se cansar deles e os enviar para a morte; também foi testemunhado sobre ela, seu especial prazer em selecionar as crianças que deveriam ser executadas; foi ela quem criou a famosa orquestra Feminina de Auschwitz,formada por prisioneiras, que acompanhava as chamadas diárias, execuções, seleções e transportes. 


Mandel assinou ordens enviando um número estimado de 500 mil mulheres e crianças para as câmaras dos campos de Auschwitz I e II.




Em novembro de 1944, Maria Mandel foi enviada para o sub-campo de Mühldorf, no complexo de Dachau, onde ficou até maio de 1945, quando deixou o campo à aproximação dos Aliados e fugiu pelas montanhas do sul da Baviera para sua cidade natal de Münzkirchen, na Áustria.

Ela foi presa em sua terra natal em 10 de agosto de 1945 pelos norte-americanos e, após diversos interrogatórios onde ficou constatado a sua inteligência e dedicação ao trabalho nos campos, foi devolvida à Polônia. Em novembro de 1947, após passar dois anos em custódia dos Aliados, foi julgada por crimes contra a humanidade numa corte de Cracóvia e sentenciada à morte.

 Foi enforcada em 24 de janeiro de 1948, aos 36 anos de idade.

5 tecnologias criadas para a guerra que usamos no dia a dia

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A guerra é algo que todos nós odiamos, mas foi durante este período que foram criadas algumas das mais brilhantes tecnologias que usamos nos dias de hoje. Por este motivo, eis aqui uma lista com algumas invenções que surgiram em tempos de guerra e são usadas diariamente.



Comida Enlatada




Esta é uma das melhores maneiras de conservar os alimentos, e durante a guerra se tornou uma necessidade para alimentar as tropas. Esta tecnologia surgiu nos tempos de Napoleão, mas foi durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial que chegou ao seu ápice, mais especificamente com a invenção da carne em lata, uma invenção uruguaia. Hoje você pode encontrar comida enlatada na maioria dos supermercados. Ela faz parte da dieta básica de milhões de pessoas.



GPS




GPS é a sigla de Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) e é basicamente o mesmo sistema desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no início dos anos 90. A tecnologia tornou-se aberta ao público consumidor em 1996, depois que o presidente Bill Clinton aprovou a ideia.

  

Lâmpada UV




As crianças de Berlim começaram a ficar doentes e a malformação óssea começou a preocupar as pessoas. Foi neste momento que o Dr. Huldschinsky Kurt notou que seus pacientes tinham algo em comum: todos eles estavam pálidos. 

Isso o levou a realizar um experimento em 1918, com um grupo de quatro crianças que se submeteram ao tratamento com lâmpadas de quartzo que emitem luz ultravioleta. Depois de um tempo as crianças apresentaram uma melhora significativa e, em seguida, descobriram que a luz ultravioleta estimula a vitamina D, sendo importante para construir ossos mais fortes. 

Atualmente essas lâmpadas ainda são usadas em muitos tratamentos.



Drones




Muitos pensam que esta é uma tecnologia do século 21, mas a Marinha dos Estados Unidos utilizava os drones desde o século passado. Existem muitos debates sobre o uso destes dispositivos, pois podem ser utilizados para várias coisas, como vigilância e a invasão de privacidade. 

Mesmo com essas questões, o seu uso comercial o tornou uma das tecnologias mais bem sucedidas atualmente.



Aço Inoxidável




Nós temos que agradecer Harry Brearley por nos dar um dos materiais mais utilizados na indústria da metalurgia e que revolucionou o mundo. O aço inoxidável é o resultado da busca por melhores materiais para serem utilizados em armas, pois o calor do fogo causava o mau funcionamento de armas e canhões. Harry encontrou a resposta para este problema, ele adicionou aço cromado em suas armas e embora acreditasse que havia falhado, ele não fazia ideia que mudaria a história.


Adaptado de Ah Trollei

Chamados

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O aguardado novo filme da franquia O Chamado teve seu título nacional divulgado. Assim como o original foi alterado (de The Ring 3 para Rings), o terceiro filme se chamará Chamados.

A última vez que vimos a adorada Samara Morgan nos cinemas foi em O Chamado 2, em 2005, continuação do remake de 2002. O filme é baseado na franquia japonesa Ringu, que ganhou fama mundial após a refilmagem americana protagonizada por Naomi Watts.

Agora, a Paramount Films irá revisitar a história de Samara com Chamados, terceiro filme da franquia, e que seria lançado dia 13 de Dezembro desse ano, mas teve a estreia adiada para 1 de Abril de 2016, nos EUA. Provavelmente, a distribuidora temia que o filme flopasse nas bilheterias, pois iria enfrentar blockbusters como o sétimo Star Wars, o último filme da franquia Jogos Vorazes, entre outros. Por isso, foi uma escolha sábia.



Chamados (Rings) irá se passar 13 anos após o original, e trará a italiana Matilda Luz como protagonista. No elenco estão também Alex Roe, Johnny Galecki (o Leonard de The Big Bang Theory) e Aimee Teergarden (Pânico 4). Também foi revelado que o personagem Aidan Keller (o garotinho dos dois primeiros filmes), irá retornar já adulto, porém não foi revelado se o ator David Dorffman irá retornar na pele dele.

O roteiro foi escrito por Akiva Goldsman, de Eu Sou a Lenda e Anjos e Demônios. A direção ficará a cargo do espanhol F. Javier Gutiérrez (Três Dias).

Gutiérrez revelou através de seu Instagram algumas fotos da produção do filme, incluindo uma foto de Samara:




Adaptado de Sessão do Medo

Um dia típico

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Sento. Digito. Clico. Converso fiado. Como. Cago. Digito. Clico.

Isso é tudo que eu faço o dia inteiro no trabalho. O tédio em geral pode se tornar realmente apavorante. Eu entro as seis da manhã. Pego um café na sala de descanso. Sento na minha escrivaninha. Está localizada em uma grande sala com duzias de outras escrivaninhas. Fico olhando meu computador por oito horas. Nesse meio tempo, almoço na sala de descanso. Sou obrigado a entrar em conversas sem sentido com meus colegas de trabalho. Então as cinco horas da tarde eu desligo meu computador e saio. 

Um jeito terrível de passar o dia. 

Mas em casa é pior. 

Sento. TV. Como. Cago. TV. Durmo. 

Isso é tudo que faço em casa. A úncia coisa que muda é o canal da TV. Sento sempre no mesmo lugar do meu sofá nada aconchegante. Como sempre a mesma comida congelada. Durmo sempre na mesma cama velha. Se conseguir dormir pelo menos cinco horas, talvez eu consiga fazer algo produtivo pela manhã. Mas nunca consigo. 

Mas há uma luz no fim do túnel. 



Hoje está programada uma promoção para mim. 

Entro no trabalho as seis da manhã como sempre. Faço um pouco de café para mim. Sento na minha escrivaninha. Como sempre, sinto uma presença terrível atrás de mim. Isso é coisa do trabalho. Toda vez que estou sentado no meu computador, sinto uma escuridão logo atrás de meus ombros. Se me viro para tentar ver, nunca está lá. Mas sei que é real. Penso nele como um supervisor sem nome que observa tudo que faço. Ele flutua pelo ar, sugando a luz do meu cubículo. Se eu tentasse, acho que poderia tocá-lo. É como se fosse um nevoeiro, só que mais pesado. 

Todos do escritório tem um desses. Mas ninguém fala sobre. 

Chamo o meu de Fred. 

Fred flutua por trás de mim enquanto dou uma olhada no meu e-mail. Não há nada de importante. Sally foi demitida ontem. Mas eu senti o cheiro da sua carne queimando quando entrei, então não fiquei surpreso. Larry mandou um e-mail para todo mundo lembrando que é aniversário de Tabitha. É certo que logo mais vou encontrar um cartão na minha mesa para assinar. Vamos comer leitão ao invés de bolo. É a comida preferida de Tabitha. 

Abro um e-mail enviado pelo chefe. É apenas um vídeo longo de uma recém formada gritando enquanto ele a come por inteiro. Ele manda esse tipo de e-mail toda terça-feira. Recebemos diversos do tipo "acabei-de-sair-da-faculdade" querendo trabalhar aqui. Mas quando seu empregador é um ser de terror absoluto, você não pode esperar menos que alguns obstáculos na entrevista. 

Larry rola sua cadeira em minha direção. "Ei! Você já assinou o cartão de Tabitha?"

"Não..." Larry é obcecado por aniversários. Creio que em todo escritório sempre tem alguém que ama festejar. Aqui essa pessoa é o Larry. Talvez seja porquê ele não comemora mais seus próprios aniversário? Não sei. Só sei que não aguento mais fingir que estou interessado em Tabitha estar fazendo 234 anos (pelo quinquagésimo ano seguido). 

As rodas de Larry estão próximas. Posso sentir o cheiro de fluído de isqueiro no bafo dele. "Bem, quando o cartão passar por você, assine e mande pra mim." Ele dá um sorriso de neon. 

Aceno com a cabeça e volto para meu computador. Se eu ignorar Larry por tempo suficiente, ele vai embora sozinho. Por outro lado, Fred ainda está flutuando macabramente. Suspiro e abro meu manual de trabalho. 

Eu sou um dos responsáveis que designam as horas da morte. É um processo demasiadamente lento, levando em conta quantos bebês  nascem por dia. Já estou no milésimo registro e não são nem sete horas ainda. Clico no primeiro da lista e lhe dou uma hora de morte. Estou me sentindo bem vilão hoje, então esse só terá  mais seis horas de vida. Que pena para você, Zhou Li da China. 

Nas próximas horas fiquei aguentando não só a respiração gelada de Fred na minha nuca, como o tédio que é o meu trabalho. Fomos ensinado a variar as horas de morte para que nem todos os bebês que nascerem hoje morram exatamente no mesmo momento posteriormente. Geralmente eu faço aleatoriamente, dependendo se eu acho o nome da pessoa bonito ou não. Ginger Whatley - oitenta e dois anos. Hayden Peyton - cinco meses. Bem, acho que você entendeu. 

Perto da hora do almoço, o cartão de Tabitha aparece misteriosamente na minha escrivaninha. Na frente tem a foto de um gatinho dormindo. Dentro, a foto do mesmo gatinho mordiscando um globo ocular. Tem os seguintes dizeres: "Estamos de olho em você, Tabitha." Assino e adiciono alguns símbolos demoníacos ao lado para que ela ache que estou sendo sincero. 

Devolvo o cartão para Larry, que estava soluçando histericamente. Estou prestes a sair para meu intervalo de almoço quando as trombetas começam a soar. Toca três vezes e logo as vozes de mil atormentados proclama: "Mike, apresente-se imediatamente ao escritório do chefe." 

Porra, é agora. Minha chance de promoção. Ajeito minha jaqueta e arrumo meu cabelo preto. Ambos meus chifres estão na mesma posição, então tá tudo bem. Tenho que estar na minha melhor forma para ver o chefe. Ele tem um temperamento bem... delicado. 

Ando até a porta do templo. Nenhum dos meus colegas de trabalho olham em minha direção, isso é protocolo. Dave cortou os pulsos como um gesto de boa sorte para mim. Acho que ouvi Polly sussurrando números. Que desgraçada.

As duas portas do templo são abertas por duas estátuas douradas e entro na sala. Está escuro, iluminada apenas por quatro velas vermelhas no chão. As paredes estão manchadas de sangue. A manutenção e a limpeza deviam fazer uma visitinha aqui. No meio da sala, sentado em um pentagrama no chão, está o chefe. Ele está palitando os dentes com um dos ossos do metacarpo. Um homem comido pela metade está rastejando em direção da porta. Está sorrindo. Ele deve ter conseguido um emprego. 

O chefe acena para mim com sua mão grotesca. "Mike, chegue mais perto."

Dou um passo para dentro do templo e as portas se fecham atrás de mim. Dentro, não há nenhum som, a não ser a respiração horrenda do chefe. "Obrigado por me convidar, senhor." 

"Sim, sim." O chefe arrota bem alto e uma nuvem de gás toxico toma conta do recinto. "Estou impressionado com sua falta de liderança, Mike." 

"Obrigada, senhor." Uma das estátuas douradas me alcança um machado decorativo. 

"Estou pensando em te promover." O chefe inclina em minha direção seu enorme corpo. Sua pele fica para um lado, mas suas entranhas se movem para o outro como se fossem feitas de gelatina. "Você quer ser promovido?" 

Coloco o machado sobre meu estomago, do jeito que deve ser. "Sim, senhor."

O chefe piscas seus olhos repugnantes e o machado começa a ser empurrado contra minha pele. "Muito bem, então. Você conhece as regras?"

O machado está me cortando em dois lentamente. "Sim, senhor."

"Você não está mais encarregado das horas da morte. Agora você será um executador." O chefe se inclina em minha direção e vomita violentamente em mim enquanto o machado termina seu trabalho. Desmaio. 

Quando abro meus olhos, estou em uma cama. A luz é bem diferente aqui. Me levanto, tentando me acostumar com essas perninhas de humano. Olho no espelho. Bosta, sou uma garota. Pareço ter dezesseis anos humanos. O chefe escolheu esse corpo especialmente para mim, então creio que deve estar de bom tamanho. 

Olho em volta até encontrar minha carteira. Sim, eu estava certo. Dezesseis. Meu nome é Molly Dearly. Tenho que me lembrar disso. Também tenho de me lembrar que agora sou um humano. Tenho que me comportar como um ser humano. Já me falaram que o processo da infância é horrível, então tenho que me preparar. Puberdade é um tipo de morte, certo? Mas logo eu já receberei as instruções de como realmente executar humanos. Quero realmente aproveitar essa promoção. Assim como John e Charlie. Inferno, até Aileen conseguiu executar sete humanos antes de ser demitida.  

Sou sortudo por ter conseguido essa promoção, mesmo tendo que lidar com essa vida estranha que foi me dada. Pelo menos não vou ter que assinar mais nenhum cartão de aniversário. 

Fico aqui pensando... Será que Fred já está atormentando outro funcionário?

Autor: EZmisery

Alguém está fingindo ser minha esposa

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As vezes pego Susan sorrindo para mim por nenhuma razão aparente. Já aconteceu mais de uma vez. Estamos lá como sempre, assistindo TV só nós dois. Então, pelo canto do meu olho, noto que ela está olhando para mim e não para a TV. A cabeça virada em 90 graus em minha direção, um sorriso congelado em seu rosto que mal consigo distinguir na minha visão periférica. Tem algo anormal nisso. 

Mas quando me viro para olhá-la, novamente está com os olhos vidrados na TV. Questionei-a na primeira vez, mas ela negou. Fiquei com medo de parecer louco se forçasse a barra, então nunca mais perguntei.

Teve outras coisas também.



Susan tinha uma irmã gêmea. Morreu no parto. Ela nunca fala sobre isso.

Em um dia da semana passada quando fui me deitar, desliguei as luzes e fechei os olhos, Susan já estava adormecida do meu lado. Acordei no meio da noite para encontrar o lado da cama dela vazia. Me virei e ela estava com o mesmo sorrido, de pé ao lado da cama, me observando.
"Querida, o que você está fazendo?"

Nada.

"Querida?"

Só sorria. Ela fez a volta na cama e se ajeitou de baixo das cobertas como se nada tivesse acontecido. "Por quanto tempo você estava de pé?", perguntei. Não respondeu. Mas o lado da cama dela estava gelado e a marca de seus pés estava gravada no carpete fofo.

-

No começo não era essa loucura - por um bom tempo tentei me convencer que era coisa da minha cabeça. Mas não era. Não era a Susan.

Comecei a fazer pequenos testes, foi assim que pude ter certeza. Eu comecei a escolher filmes que já tínhamos visto, só pra ver se ia falar alguma coisa. Comecei a contar histórias que já havia contado. Ela só sorria. Nunca falou nada. 

Eu tirei a prova um dia. Um dia cheguei em casa e ela estava comendo peixe.

Susan nunca come peixe. Ela odeia frutos do mar.

"Salmão?" perguntei.

"Tilápia."

Sentei do outro lado da mesa, de frente para ela. Sorriu para mim.

"Conversei hoje com o diretor da escola de Sarah." falei.

"Sarah?"

"Sim. Nossa filha. Sarah."

Ela deu uma risadinha. "Claro, claro. O que ele disse?"

"Susan, o nome da nossa filha é Camille."

Ela parou a garfada no meio do caminho até sua boca e olhou diretamente nos meus olhos. Vagarosamente colocou o talher de volta no prato. "Quem é você?", perguntei.

"Vou ir dormir" ela disse, se levantando.

Dormi no quarto de hóspedes naquela noite. Com a porta trancada.

-

No dia seguinte, fugi. Levei Camille comigo. Passamos a noite em um hotel.

"Cadê a mamãe?" Camille perguntou, antes de ir dormir.

"Não sei, meu amor. Mas se você ouvir alguma coisa, qualquer barulho que seja, me acorde, ok?"

"Ok."

Sonhei com uma mulher idêntica a Susan naquele dia. Uma mulher que queria ter a vida de sua irmã, a vida que não teve chance de ter.

-

Camille me acordou pela manhã. Estava comendo um cupcake.

"Você pegou isso no frigobar?"

"Não, mamãe me deu."

Fiz uma pausa. "Mamãe esteve aqui?"

Camille fez que sim com a cabeça. "Unhum, ela ficou de pé ao lado da cama. Ficou lá por um tempão."

"Por que você não me acordou, Camille?"

"Eu ia, mas daí a mamãe fez assim," Camille colocou um dedo sobre os lábios e fez 'shhhh'.

Olhei para baixo. O carpete estava amassado em formas de pegada onde Camille disse que havia visto sua mãe.

"Mas tá tudo bem, papai. Ela estava sorrindo."

-

Na noite seguinte já estávamos quase saindo do estado, em um hotelzinho barato na fronteira. Desliguei as luzes, coloquei Camille para dormir e esperei, sentando em uma poltrona, em silêncio. Sabia que ela viria.

Estava um silêncio mortal e eu quase cochilava quando ouvi as dobradiças rangendo. Abri meus olhos e esperei. A porta abriu em câmera lenta. Ela entrou. Nenhum barulho, a não ser da porta. Andou até o lado da cama de Camille. O sorriso grudado em seu rosto.

Me levantei. Fui para trás dela. Ela não podia me ver, seus olhos trancados em Camille.

"Vamos, querida. Vamos para casa," ela sussurrou.

Não olhou para trás. Nem se quer viu a faca quando a cravei em suas costas.

-

Mais tarde, meu advogado me disse que eu não podia recorrer a fiança e teria que esperar pelo julgamento sobre o hospital psiquiátrico.

"Síndrome de Capgras," ele disse. "É um distúrbio de crença ilusória delirante, não muito diferente da Síndrome de Fregoli. Onde a pessoa mantém uma ilusão de que um amigo, cônjuge ou parente foi substituído por um impostor fisicamente idêntico ao anterior."

Falei para ele que minha intenção era somente proteger minha filha. Falei que a mulher não era Susan. Mesmo assim, todos os jornais estampavam a mesma notícia: "Engenheiro bem-sucedido de Los Angeles sequestra filha e mata esposa."

"Não era a Susan!" Falei para ele, de novo e de novo. "Não era a Susan!"

Ele disse que eu pegaria de 25 anos até prisão perpétua, mas a alegação de insanidade pudesse funcionar.

-

Eles me prenderam ontem a noite, minha primeira noite do hospital psiquiátrico. Camille está com o Serviço Social, me falaram. Meu quarto é coberto de material almofadado, desde as paredes até o teto - chamam de quarto acolchoado, mesmo. Para eu não me machucar.

Tive que tomar alguns comprimidos para conseguir dormir. 

Algo me acordou minutos antes da meia noite. Quando abri meus olhos, tudo estava em completo silêncio. Fui até a porta e espiei pela janelinha. O corredor estava deserto.

Olhei para trás. Perto da minha casa, o chão acolchoado estava amassado em forma de dois pés. 

Via Reddit:  psycho_alpaca

O Incidente de Wyoming

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No ano de 1987, aconteceu pela primeira vez na história uma invasão ao sinal de TV. Só isso já seria um fato marcante, mas algo muito estranho aconteceu naquele dia, pois o hacker que roubou o sinal do estado Wyoming , em pleno o horário nobre durante o noticiário, começou a rodar um vídeo estranho, que deixou todos os telespectadores chocados.

O Incidente de Wyoming foi o nome dado a essa suposta invasão. Faltando apenas 45 minutos para a meia noite, Um hacker conseguiu interromper todas as transmissões de um canal de programação local (acredita-se que transmitiam somente para algumas pequenas comunidades no condado de Niobrara), e um vídeo um tanto estranho de 6 minutos foi posto no lugar da programação.

O vídeo continha várias cenas de cabeças humanas desmembradas, mostrando diversas expressões e "poses". A posição da câmera mudava repetidamente (normalmente a cada dez ou quinze segundos), e o vídeo era muitas vezes interrompido por um anuncio de "apresentação especial". Além das imagens, há mensagens como "você pode perder tudo", "você não pode se esconder" e "existe verdade na ficção".




 A invasão é muito bem conhecida no local do ocorrido, e provavelmente não seria tão popular em outros lugares se não fosse pelos efeitos que o vídeo causou em muitos dos moradores que o assistiram por um longo período de tempo.

As pessoas que assistiram relatam terem ficado perplexas e muito perturbadas com o vídeo. Muitos relataram náuseas, vômitos, alucinações, dores de cabeça, dentre outros sintomas nas semanas seguintes. A maioria das pessoas que viram o vídeo relataram a sensação de estarem sendo observadas por algo ou alguém.

Enquanto algumas pessoas acreditassem que isso era causado por algum motivo paranormal, os especialistas afirmavam que a causa desses efeitos colaterais era a frequência utilizada regularmente, durante a transmissão.




Durante a invasão, a frequência utilizada era algo entre 17 e 19hz. Esta faixa de freqüência, quando vista durante longos períodos de tempo, faz com que os olhos vibrem sutilmente, às vezes causando vários efeitos colaterais, inclusive alucinações visuais.

Tais ações eram raras, tanto na década de 80 (busca de Chicago Max Headroom Incident) até hoje em dia, que são ainda mais raros.

Veja a seguir a transmissão que ficou conhecida como The Wyoming Incident:



O hacker autor da invasão jamais foi pego, e não deixou rastros para a polícia, apenas o vídeo como uma evidência macabra de mais um mistério do mundo.

Adaptado de Creepypasta Brasil

O Incidente Max Headroom

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Em Chicago, no dia 22 de Novembro de 1987, ocorreu um incidente chamado de "O Incidente de Max Headroom", onde dois canais de televisão americanos foram hackeados e tiveram seus sinais invadidos por um grupo de homens misteriosos.

A primeira invasão ocorreu no Canal 9 (WGN-TV). Durante o jornal na transmissão do programa de esportes "The Nine O'Clock News", a imagem foi cortada por cerca de meio minuto, onde apareceu um homem usando uma máscara do Max Headroom. O vídeo era curto e sem som, apenas com chiado. Quando o sinal voltou ao normal, o apresentador, visivelmente espantado, falou: 

"Bem, se você está se perguntando o que aconteceu, eu também."



Mais tarde naquela noite, por volta das 11:15, durante a transmissão do episódio "Horror of Fang Rock" da série Doctor Who, Canal 11 (PBS WTTW), o sinal foi "hackeado" usando o mesmo vídeo que foi transmitido durante o Canal 9, dessa vez com áudio distorcido. A pessoa com a máscara de Max Headroom apareceu, como antes, desta vez dizendo: 

"Agora chega disso. Ele é um maldito nerd", rindo e zombando. "Sim, eu acho que sou melhor que Chuck Swirsky, liberal idiota".

O homem não identificado continuou a dizer várias coisas, incluindo o slogan publicitário da Coca-Cola "Catch the Wave", segurando uma lata de Pepsi, depois atirando a lata longe e fazendo um gesto obsceno com uma extensão de borracha sobre o dedo do meio (o gesto foi cortado na parte inferior da tela, devido ao close-up da câmera). 

Em seguida, ele pegou a lata de Pepsi e disse: "Seu amor está desaparecendo", antes de tirar a extensão de borracha e começar a cantarolar a música tema do desenho "Clutch Cargo". Depois disso, o homem afirmava ter feito uma "enorme obra-prima para os maiores nerds leitores de jornal do mundo". 

Ele então levantou uma luva, dizendo: "meu irmão está usando a outra", e colocou a luva, afirmando que ela estava suja e outras coisas bizarras e incompreensíveis.



A câmera de repente mostra a parte de baixo do homem. Suas nádegas estavam expostas, e ele estava segurando a máscara (agora removida) para a câmera, enquanto era espancado com um mata-moscas por um cúmplice não identificado usando um vestido. 

Nisso, o homem dizia: "Oh não! Eles estão vindo para me pegar! Venha me pegar, vadia!". A transmissão em seguida foi interrompida, e a invasão terminou depois de cerca de 90 segundos.

O Canal WTTW, que mantém seu transmissor em cima da então Torre Sears, descobriu que seus engenheiros não foram capazes de parar o "intruso". De acordo com o porta-voz da estação, Anders Yocom, os técnicos de monitoramento da transmissão "tentaram tomar medidas corretivas, mas não conseguiram". 

"No momento em que o nosso pessoal começou a olhar o que estava acontecendo, tudo já havia acabado", disse ele ao Jornal Chicago Tribune. A WTTF foi capaz de encontrar cópias da invasão com a ajuda dos fãs de Doctor Who, que estavam gravando o programa no momento do incidente.

A WTTW e WGN-TV se uniram com a HBO como vítimas da intrusão do sinal de transmissão. O Incidente Max Headroom causou manchetes nacionais e foi relatado na CBS Evening News no dia seguinte. Ambos os canais invadidos receberam inúmeros telefonemas de telespectadores que perguntavam o que havia acontecido durante a invasão das estações.

Não muito tempo após o incidente, a WMAQ-TV inseriu de forma humorosa clipes do incidente em um noticiário durante o programa de esportes de Mark Giangreco. 

"Muita gente pensou que era de verdade - os hackers invadindo nossa transmissão. Recebemos todo tipo de ligações sobre isso", disse Giangreco.

Curiosidade: Max Headroom é um personagem Britânico computadorizado de 1984. Ele apareceu em um clipe de musica e foi sucesso imediato, ganhando programa de TV, jogos de vídeo games, e virou garoto propaganda da Coca-Cola.

Assistam abaixo a cômica invasão:




Como no caso da matéria anterior, os hackers responsáveis pelas invasões também nunca foram pegos, e com isso a mídia tentou ofuscar o incidente alegando ser apenas uma jogada de marketing, porém esse com certeza é uma das ações hacker mais marcantes da história.

Adaptado de Creepypasta Brasil

1 Guy 2 Spoons

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Estou escrevendo isso aqui porque não consegui encontrar nenhum outro lugar para compartilhar isso.

Todos nós sabemos o que são “Shock Videos”, certo? São aqueles vídeos recheados de pornografia e coisas nojentas (vulgo "2 Girls 1 Cup"). Mas, às vezes, um Shock Video não é bem assim. Alguns deles chegam a ser asquerosos, cheios de violência, sangue e mutilações (vulgo "3 Guys 1 Hammer"). Muito confuso, se você me perguntar. Há alguns exemplos de Shock Videos cheios de sangue (por exemplo, "1 Lunatic 1 Ice Pick" ou "1 Guy 1 Jar"), mas este aqui leva o premio. Quando eu estava procurando por vídeos chocantes para escrever meu trabalho escolar, me deparei com um nome muito estranho.

O nome era 1 Guy 2 Spoons. Achei que fosse outro vídeo pornô, sobre um cara que enfiava 2 colheres em seu ânus ou algo do tipo, mas não era. Era muito mais nojento do que qualquer “pornô” que eu já havia visto. Ao invés disso, era um vídeo de um homem LITERALMENTE arrancando um de seus olhos usando duas colheres. Eu fiquei extremamente perturbado e assustado depois de ver isso. Quando minha mãe me chamou para jantar, ela colocou três colheres em nossa mesa.


Não consigo explicar o por que, mas por alguma razão, minha mente fez com que eu tentasse arrancar meu PRÓPRIOS OLHOS com essas colheres. Tentei fazer isso, mas depois que a ficha caiu,  depois que eu percebi o que estava fazendo, comecei a me sentir obrigado a fazer aquilo. Felizmente, meu pai me viu fazendo aquilo, e graças a Deus ele me parou. Eu estava tão indeciso que não conseguia parar de respirar fundo. Ele me perguntou o que diabos havia de errado comigo. Eu apenas respondi: "Nada". Por que diabos assisti aquilo?! Agora eu estou acabado.

Alguns dias depois, contei a todos da escola sobre o vídeo, mas todos riram de mim. Foi como se eles nunca tivessem ouvido falar da internet. Mas foi ai que algo chamou minha atenção. Havia carros de polícia entrando no estacionamento da escola. Vários policiais saíram correndo em direção ao playground.

Eu os segui para ver o que estava acontecendo. Eles estavam olhando para um cadáver de uma garota de 10 anos, ambos de seus olhos arrancados e sangue escorrendo dos buracos de seus olhos. E então, os policiais pegaram duas colheres ensanguentadas, próximos a mão dela. Seria ela uma vítima do vídeo 1 Guy 2 Spoons? Infelizmente, acredito que sim.

Por favor, para seu próprio bem, se você ver um link que leva ao dito vídeo, NÃO ASSISTA!

Obs: O vídeo segue-se abaixo e não é recomendado para pessoas sensíveis.


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